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Tom Zé




















TOM ZÉ
RGE DISCOS - CS 70.442
Psych - Tropicalia - 1971



Faixas:
Lado A
01 - Jimi Renda-Se

Lado B
02 - Irene

Tom Zé




















TOM ZÉ
CONTINENTAL - CS 50.505
Tropicalia - 1973



Faixas:
Lado A
01 - Augusta, Angélica E Consolação

Lado B
02 - Quem Não Pode Se Tschaikovsky

Tom Zé





















TOM ZÉ
RGE - CS 70.471
Tropicalia - 1971



Faixas:
Lado A
01 - Silencio De Nós Dois

Lado B
02 - Sr Cidadão

Tom Zé





















TOM ZÉ
RGE - CS 70.375
Tropicalia - 1969



Faixas:
Lado A
01 - Voce Gosta?

Lado B
02 - Feitiço

Tom Zé




















TOM ZÉ
RGE - XRLP 5351
Tropicalia - 1970


Faixas:
Lado A
01 - Lá Vem a Onda
02 - Guindaste a Rigor
03 - Distância
04 - Dulcinéia Popular Brasileira
05 - Qualquer Bobagem
06 - O Riso e a Faca

Lado B
07 - Jimmy, Renda-se
08 - Me Dá, Me Dê, Me Diz
09 - Passageiro
10 - Escolinha de Robô
11 - Jeitinho Dela
12 - A Gravata



Palavras da Contracapa

As melhores idéias dêste disco, devem ser divididas com os meus alunos de composição da SOFISTI-BALACOBACO (muito som e pouco papo) e com Augusto de Campos.
Foi, por exemplo, um exercício proposto a Ricardo Silva e Ciumara Catto (Limeira-SP) o ponto de partida que nos levou à “Guindaste a Rigor”.
Elio Manoel e Aderson Benvindo (parceiro em : Lá vem a onda”) que trabalharam quase com febre; Beto Matarazzo e Durval do “SESC”, que têm um senso crítico muito agudo; João Araújo, Lais Marques e Valdez, parceiros em “Distância”e “Jimmy Renda-se”; todos ajudaram muito.
Aproveito a ocasião para informar que a Prefeitura de São Paulo não me pagou até agora o prêmio do 1o. lugar (São Paulo, meu Amor) do Festival da Record de 1968 e até começou a dizer que não assumiu esta obrigação.   TOM ZÉ .

Tom Zé




















TOM ZÉ - Grande Liquidação
ROZENBLIT - LP 50.010
Tropicalia - Psych - 1968


Faixas:
Lado A
01 - São São Paulo
02 - Curso Intensivo De Boas Maneiras
03 - Glória
04 - Namorinho No Portão
05 - Catecismo, Creme Dental E Eu
06 - Camelô

Lado B
07 - Não Buzine Que Eu Estou Paquerando
08 - Profissão De Ladrão
09 - Sem Entrada E Sem Mais Nada
10 - Parque Industrial
11 - Quero Sambar Meu Bem
12 - Sabor De Burrice


Tom Zé – Antonio José Santana Martins, compositor, cantor, performer, arranjador, escritor, nasceu em Irará, Bahia, em 11 de outubro de 1936.

Em Salvador, no curso secundário, se interessou por música e cursou por seis anos a Universidade de Música da Bahia, depois de  ter passado em primeiro lugar no vestibular. Essa escola excepcional contava com professores como  Ernst Widmer, Walter Smetak e Hans Joachim Koellreutter.
Ainda em Salvador, participou do espetáculo “Nós, Por Exemplo”, no Teatro Castro Alves. Já em São Paulo, participa de “Arena Canta Bahia”, musical dirigido por Augusto Boal, e da gravação do disco definidor do Tropicalismo, “Tropicália ou Panis et Circensis”, em 1968.

No mesmo ano (1968) leva o primeiro lugar no IV Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, com a canção São Paulo, Meu Amor.
Grava seu primeiro disco, “Tom Zé – Grande Liquidação”, que tematiza a vida urbana brasileira em música e texto renovadores. Em 1973 lança “Todos os Olhos”, cuja ousadia, só assimilada por crítica e público muito tempo depois, o afastou dos meios de comunicação mas o fez escutado pelos melhores ouvidos do País.

Tom Zé e Tiago Araripe




















TOM ZÉ E TIAGO ARARIPE
CONTINENTAL - CS 50.571
Folk - 1974


Faixas:
Lado A
01 - Conto De Fraldas

Lado B
02 - Teu Coração Bate, O Meu Apanha


Tom Zé


TOM ZÉ - Todos Os Olhos
CONTINENTAL - SLP 10.121
Tropicália - Folk - 1973


Faixas:
Lado A
01 - Complexo de Épico
02 - A Noite do Meu Bem
03 - Cademar
04 - Todos Os Olhos
05 - Dodó e Zezé
06 - Quando Eu Era Sem Ninguém

LAdo B
07 - Brigitte Bardot
08 - Augusta, Angélica e Consolação
09 - Botaram Tanta Fumaça
10 - O Riso e a Faca
11 - Um Oh e Um Ah
12 - Complexo De Épico

Tropicalia ou Panis Et Circensis





















TROPICALIA - Panis Et Circenses
PHILIPS - R 765.040 L
Tropicalia - Psych - 1968


Faixas:
Lado A
01 -Miserere Nóbis
02 - Coração Materno
03 - Panis et Circensis
04 - Lindonéia
05 - Parque Industrial
06 - Geléia Geral

Lado B
07 - Baby
08 - Três Caravelas [Las Três Carabelas]
09 - Enquanto Seu Lobo não Vem
10 - Mamãe, Coragem
11 - Bat Macumba
12 - Hino do Senhor do Bom Fim


O Tropicalismo foi um movimento de ruptura que sacudiu o ambiente da música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968.

Seus participantes formaram um grande coletivo, cujos destaques foram os cantores-compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das participações da cantora Gal Costa e do cantor-compositor Tom Zé, da banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão e os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores intelectuais.

Os tropicalistas deram um histórico passo à frente no meio musical brasileiro. A música brasileira pós-Bossa Nova e a definição da “qualidade musical” no País estavam cada vez mais dominadas pelas posições tradicionais ou nacionalistas de movimentos ligados à esquerda.

Contra essas tendências, o grupo baiano e seus colaboradores procuram universalizar a linguagem da MPB, incorporando elementos da cultura jovem mundial, como o rock, a psicodelia e a guitarra elétrica. Ao mesmo tempo, sintonizaram a eletricidade com as informações da vanguarda erudita por meio dos inovadores arranjos de maestros como Rogério Duprat, Júlio Medaglia e Damiano Cozzela.
Ao unir o popular, o pop e o experimentalismo estético, as idéias tropicalistas acabaram impulsionando a modernização não só da música, mas da própria cultura nacional.

Seguindo a melhor das tradições dos grandes compositores da Bossa Nova e incorporando novas informações e referências de seu tempo, o Tropicalismo renovou radicalmente a letra de música.

Letristas e poetas, Torquato Neto e Capinan compuseram com Gilberto Gil e Caetano Veloso trabalhos cuja complexidade e qualidade foram marcantes para diferentes gerações. Os diálogos com obras literárias como as de Oswald de Andrade ou dos poetas concretistas elevaram algumas composições tropicalistas ao status de poesia.

Suas canções compunham um quadro crítico e complexo do País – uma conjunção do Brasil arcaico e suas tradições, do Brasil moderno e sua cultura de massa e até de um Brasil futurista, com astronautas e discos voadores.
Elas sofisticaram o repertório de nossa música popular, instaurando em discos comerciais procedimentos e questões até então associados apenas ao campo das vanguardas conceituais.

Sincrético e inovador, aberto e incorporador, o Tropicalismo misturou rock mais bossa nova, mais samba, mais rumba, mais bolero, mais baião. Sua atuação quebrou as rígidas barreiras que permaneciam no País. Pop x folclore. Alta cultura x cultura de massas. Tradição x vanguarda. Essa ruptura estratégica aprofundou o contato com formas populares ao mesmo tempo em que assumiu atitudes experimentais para a época.

Discos antológicos foram produzidos, como a obra coletiva Tropicália ou Panis et Circensis e os primeiros discos de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Enquanto Caetano entra em estúdio ao lado dos maestros Júlio Medaglia e Damiano Cozzela, Gil grava seu disco com os arranjos de Rogério Duprat e da banda os Mutantes.

Nesses discos, se registrariam vários clássicos, como as canções-manifesto “Tropicália” (Caetano) e “Geléia Geral” (Gil e Torquato). A televisão foi outro meio fundamental de atuação do grupo – principalmente os festivais de música popular da época. A eclosão do movimento deu-se com as ruidosas apresentações, em arranjos eletrificados, da marcha “Alegria, alegria”, de Caetano, e da cantiga de capoeira “Domingo no parque”, de Gilberto Gil, no III Festival de MPB da TV Record, em 1967.

Irreverente, a Tropicália transformou os critérios de gosto vigentes, não só quanto à música e à política, mas também à moral e ao comportamento, ao corpo, ao sexo e ao vestuário. A contracultura hippie foi assimilada, com a adoção da moda dos cabelos longos encaracolados e das roupas escandalosamente coloridas.

O movimento, libertário por excelência, durou pouco mais de um ano e acabou reprimido pelo governo militar. Seu fim começou com a prisão de Gil e Caetano, em dezembro de 1968. A cultura do País, porém, já estava marcada para sempre pela descoberta da modernidade e dos trópicos.

Tom Zé




















TOM ZÉ
RCA Victor - LC 6176
Tropicalia - 1965


Faixas:
Lado A
01 - São Benedito

Lado B
02 - Maria Do Colégio Da Bahia

Tom Zé



TOM ZE - Se o Caso é Chorar
CONTINENTAL - SLP 10.084
Tropicalia - 1972



Faixas:
Lado A
01 - Happy end
02 - Frevo
03 - A Babá
04 - Menina, Amanhã de Manhã (O Sonho Voltou)
05 - Dor e Dor
06 - Senhor Cidadão 

Lado B
07 - A briga do Edifício Itália com o Hilton Hotel
08 - O Anfitrião
09 - O Abacaxi de Irará
10 - O Sândalo
11 - Se o Caso é Chorar 
12 - Sonho Colorido de um Pintor