Jorge Mautner





















JORGE MAUTNER
POLYDOR - 2451.051
Folk - 1974


Faixas:
01 - Guzzy Muzzy
02 - Pipoca À Meia-Noite
03 - Cinco Bombas Atômicas
04 - Ginga De Mandinga
05 - Rock Da TV
06 - Samba Dos Animais

Lado B
07 - Herói Das Estrelas
08 - Matemática Do Desejo
09 - Nababo Ê
10 - O Relógio Quebrou
11 - Salto No Escuro
12 - Maracatu Atômico
13 - Um Milhão De Pequenos Raios



Em 1974, Jorge Mautner lançou seu segundo LP, surgia dois anos depois de Para iluminar a cidade, disco de 1972 gravado no Teatro Opinião, no Rio de Janeiro, com canções e interpretações antológicas prejudicadas por seu som mal captado, o máximo que se conseguia fora do estúdio no Brasil daquela época, no mesmo ano de Caetano e Chico – juntos e ao vivo.

Foi gravado em estúdio com uma banda maior que a do disco anterior. O quinteto formado por Nelson Jacobina (violão e guitarra), Roberto de Carvalho (piano elétrico, órgão, violão e guitarra), Rodolfo Grani Junior (contrabaixo), Chiquinho Azevedo e Tuti Moreno (baterias e percussões) é responsável pelos arranjos que incluem o violino e o bandolim elétricos de Mautner e o violão de Gilberto Gil, em canja de produtor na faixa “Maracatu atômico”.
 
Gilberto Gil é o diretor de produção e estúdio do disco e, naquele ano de 1974, gravara três composições de Mautner. Além de lançar com grande êxito “Maracatu atômico”, cantou outra parceria com Jacobina na última faixa de seu álbum Gilberto Gil ao vivo, a “Herói das estrelas”. A terceira, sem parceiros, é “O relógio quebrou”, presente no álbum Temporada de verão ao vivo na Bahia. As duas últimas citadas também estão neste segundo LP de Jorge Mautner.

Com capa de Rogério Duarte e fotos de Thereza Eugênia, Jorge Mautner faz jus ao clima relax de sua arte visual. As temáticas de suas canções reúnem humor e nonsense, como em “Guzzy Muzzy”, faixa de abertura; o vocal, o violino e o bandolim do protagonista combinam perfeitamente com suas composições despreocupadas e inventivas como “Rock da TV”, uma das sete parcerias com Nelson Jacobina presentes no repertório, que surpreendentemente faz homenagem ao poderoso meio de comunicação numa época em que era corriqueiro pichá-lo.

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