Luli & Lucinha




















LULI & LUCINHA
NÓS LÁ EM CASA (Independente) - NLEC 001
Folk - Psych - 1978



Faixas:
Lado A
01 - Pois é
02 - Cheiro de Rosa
03 - Yorimatã okê aruê
04 - Me roi
05 - Toque forte
06 - Coração aprisionado

Lado B
07 - Ai, ai
08 - Amor será
09 - Numa rede
10 - Pequenininha
11 - El corazón te guiará
12 - E foi


Desconhecidas pelo grande público, cabia muito mais a elas do que à Carlos Lyra a frase "todos cantam suas músicas mas não conhecem os autores". Surgem Luli e Lucinha, no VII Festival Internacional da Canção, em 1972, na Rede Globo, com a música "Flor lilás", com arranjos de Zé Rodrix. Com a classificação, gravou um compacto duplo que teve a participação de O Bando. Logo são lançadas na boate Pujol, ao lado dos Dzi Croquetes.
Com mais de 800 músicas compostas em parceria, quem mais gravou a dupla foi Ney Matogrosso - aqueles que têm o cuidado de, ao gostar de uma canção, procurar no disco quem foi que compôs, vai reparar que praticamente todos os discos do Ney possuem ao menos uma música de Luli e Lucina. É delas Fala, Bandoleiro, Coração Aprisionado, Êta Nóis, Bandoleiro, Bugre, Me Rói, Pedra de Rio e O Vira, entre tantos outros sucessos de Ney Matogrosso.
Foram também gravadas pelas Frenéticas, Nana Caymmi, Tetê e Alzira Espíndolla, Joyce, Rolando Boldrim e Wanderléa.
Nos anos 70, Luli e Lucina foram morar em um sítio em Mangaratiba - litoral do Rio. Lá viveram o sonho da vida comunitária, e ao lado do fotógrafo Luiz Fernando Borges da Fonseca criaram um estilo novo e límpido de composição, com uma variedade musical e qualidade literária únicas. Revolucionaram os conceitos sociais de uma época em que se falava muito em liberdade e amor livre, mas onde os conceitos morais preestabelecidos é que realmente viviam na cabeça da moçada. Foram as verdadeiras revolucionárias dos anos 70 - hoje são Amor Maduro transmutado em música...
Pioneiras assim como Antônio Adolfo, o primeiro artista independente brasileiro, produziram, gravaram e distribuíram seu primeiro disco Luli e Lucinha em 1979.
Seguiram com Amor de Mulher – Yorimatã; Timbres Temperos.

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