Zé da Flauta & Paulo Rafael
ZÉ DA FLAUTA & PAULO RAFAEL - Carúa
INDEPENDENTE - ZP-001
Folk - Psych - 1980
Faixas:
Lado A
01 - Sai Uma Mista!
02 - Rebimbela Da Parafuseta
03 - Baião Da Barca
04 - Ponto De Partida
05 - Tema Da Batalha
Lado B
06 - Fora De Órbia
07 - Entardecer
08 - Zé Piaba
09 - Gôta Serena
Dois dos mais talentosos músicos da música brasileira, o guitarrista Paulo Rafael e o pifeiro e flautista Zé da Flauta são responsáveis pela sonoridade dos melhores discos de Alceu Valença.
Começaram tocando com outros músicos da "mesma turma" como Don Tronxo, Agrício Noia, Zé Ramalho, Lula Côrtes, Robertinho do Recife, Marconi Notaro Flaviola e outros.
O resultado dessas sessões ficou espalhada nos discos gravados pelo selo Mocambo-Rozenblit na primeira metade do anops 70 como "No sub-reino dos Metazoários"de Marconi Notaro, "Flaviola e Bando do Sol", de Flaviola e Paêbirú, obra-prima cometida por Zé Ramalho e Lula Côrtes entre 74 e 75. Paulo Rafael iniciou sua carreira no Recife com a banda Phetus, indo logo depois para o Ave Sangria onde toca com Marco Polo(vocais) Ivinho (guitarra solo e violão) Almir (baixo), Israel Semente Proibida (bateria) e Juliano (percussão).
Um dos grandes estilistas da guitarra no país, seu timbre (e também sua aparência física lembra) lembra Brian May, do Queen além de serem detectadas influências de Robert Fripp e Jeff Beck. Zé da Flauta, como garantem seus colegas do Quinteto Violado é "pifeiro nato, único ofício. Definitavemte músico".
No final dos anos 80 torna-se também produtor, dando força a figuras como o forrozeiro Jacinto Silva, Toinho das Alagoas Heleno dos Oito Baixos e outros.
Lança com Paulo Rafael, o LP "Caruá", em 1980, contando com a participação de Lenine, Lula Côrtes, e de Luciano Pimentel (baterista do Quinteto Violado).
O LP é composto em sua maioria de temas instrumentais, onde os climas sonoros propiciados pelos dois parceiros são um must para apreciadores da música instrumental.
O lado buliçoso do disco fica por conta do forró "Zé Piaba", de Zé da Flauta, onde se destaca a interpretação inspirada de Lenine e a bateria inconfundível de Luciano Pimentel - vide as suas inconfundíveis "quebradas" no aro da bateria.
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