Aratanha Azul




















ARATANHA AZUL
ROZENBLIT - CDGP 0167
Psych - 1979


Faixas:
Lado A
01 - A História De Vicente Silva
02 - Escorregando

Lado B
03 - Tema
04 - Como Os Aviões


A Aratanha Azul surgiu em 1973, como uma espécie de banda de colégio.

Thales Silveira (contrabaixista) e João Maurício (guitarrista) estudavam juntos no Colégio de Aplicação e eram aficionados por rock’n’roll. Zaldo Rocha Filho (tecladista) conheceu a ambos, de olho nas coleções de discos deles: a de Thales, dos Beatles, e a de João, dos Rolling Stones.
Daí, para se juntarem e formarem uma banda foi uma conseqüência não mais que ‘supernatural’ – só para lembrar Carlos Santana.Todos eram muito novos na época.

O mais velho, João Maurício, tinha 18 anos de idade, seguido por Zaldo, 17, e Thales, 14.
A bateria, inicialmente, ficou a cargo do colega Flávio Menezes, 15.
Mas não por muito tempo.Com a saída de Flávio, e já com a proposta de levar o projeto a sério, o trio inicial buscou outro baterista. Paulo Daniel, primo de Zaldo de apenas 12 anos, vivia “batendo lata para mim”, como lembra o tecladista. Fizeram uns testes e decidiram incorporá-lo à Aratanha.
Esta formação foi responsável pelos quatro anos de trajetória do grupo, e pelo ressurgimento, agora em 2000. “Paulo era tão pequeno que a bateria o encobria, junto com o cabelo”, conta o primo.A estréia oficial do grupo se deu em outubro de 1974, durante a Semana de Arte do Colégio Padre Abranches.

Apesar da sombra da ditadura estar sempre presente, era um período especial para o que se poderia chamar de a gênese da música pop pernambucana.
Laílson e Lula Côrtes haviam lançado o Satwa, um ano antes; e o grupo Ave Sangria o LP homônimo, no mesmo ano. “A gente era fã do Ave Sangria”, afirma Thales.Seguiram-se diversos espetáculos pela capital pernambucana e, depois, por outras cidades do Nordeste. Zaldo recorda que, antes de se apresentar, a Aratanha ensaiava pelo menos uns três meses. “Cada show tinha que ter coisa nova, porque a gente tocava muito no Recife.

No ano seguinte, eles viriam a tocar na primeira edição do festival Vamos Abraçar o Sol, ao lado de Cães Mortos e Flor de Cactus.
Em 1978, gravariam o único disco da carreira, e dariam por encerrada a trajetória da Aratanha Azul.

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