Qual toca-discos comprar, novo ou usado? Onde encontrar os LPs? Como manusear e cuidar deles? Veja as respostas.Você já deve ter visto, em jornais, revistas, sites e TV, inúmeras reportagens sobre "a volta do disco de vinil" – como ele é todo retrô, charmoso e dá acesso a um mundo de raridades musicais. Verdade.
Mas o que ninguém diz é: como fazer na prática? Se você não tem toca-discos, qual comprar? E os discos em si, onde achar? E se você já tem seus LPs, como cuidar deles? E da agulha?
Como fazer tudo isso? Vamos lá.
TOCA-DISCOS
Se você tem toca-discos, mesmo aquele já meio velhinho, herdado de algum parente, considere-se um sortudo: como cada vez menos empresas fabricam toca-discos, os preços subiram bastante.
Para comprar o seu, você vai gastar pelo menos R$ 250 – e isso por um bom aparelho usado, pois os novos começam na faixa de R$ 800. E há poucas opções.
A maioria dos toca-discos, como o Stanton T60, são especiais para DJ: eles já vêm preparados para suportar o uso mais intenso.
Nada impede que sejam usados para ouvir música em casa. Só que, aí, é fundamental trocar o conjunto de agulha e cápsula
(pecinha que vai conectada à agulha e transforma em som as informações gravadas no LP).
Por isso, a melhor opção é comprar via internet. Há muito mais variedade – como a recém-lançada Ortofon 2M. Mesmo com o frete e o imposto de importação, 60%, fica mais barato.
O maior site do gênero, o Needle Doctor, entrega no Brasil.
Mas que mão-de-obra, né?
Para comprar o seu, você vai gastar pelo menos R$ 250 – e isso por um bom aparelho usado, pois os novos começam na faixa de R$ 800. E há poucas opções.
A maioria dos toca-discos, como o Stanton T60, são especiais para DJ: eles já vêm preparados para suportar o uso mais intenso.
Nada impede que sejam usados para ouvir música em casa. Só que, aí, é fundamental trocar o conjunto de agulha e cápsula
(pecinha que vai conectada à agulha e transforma em som as informações gravadas no LP).
Por isso, a melhor opção é comprar via internet. Há muito mais variedade – como a recém-lançada Ortofon 2M. Mesmo com o frete e o imposto de importação, 60%, fica mais barato.
O maior site do gênero, o Needle Doctor, entrega no Brasil.
Mas que mão-de-obra, né?
E O USADO?
Então, muita gente opta por um toca-discos usado.
Não há problema nenhum, desde que você teste o aparelho antes de comprar e siga uma regra básica: evite, a todo custo, os modelos com muitas funções eletrônicas
e/ou controle manual de velocidade, pois esses sistemas geralmente dão problema.
Prefira um toca-discos mais simples, sem firulas, e que tenha gerenciamento automático de velocidade ("quartz lock"). Isso é fundamental.
Na Rua dos Andradas, que fica no centro de São Paulo, há várias boas opções (as melhores são Gradiente, Technics e Polyvox).
AGULHADAS
Em alguns casos, o toca-discos usado já vem com agulha e cápsula. Mas é aconselhável trocar a agulha, que pode estar muito desgastada (normalmente, dura de 600 a 1.000 horas de uso).
Nesse caso, procure na Casa do Toca Discos (www.catodi.com.br). Não achando o modelo original, veja se existe algum "compatível" – às vezes sim.
Com tudo nos conformes, ligue o toca-discos ao som. Mesmo que o aparelho de som não tenha entrada do tipo necessário, dá para ligar (veja no infográfico).
Agora, é hora de comprar os discos – e aprender a tratar bem deles ...
Discos e agulhas: como limpá-los?
Temos aqui:
(1) um disco sendo tocado em um toca-discos ;
(2) fotografia ampliada do contato da agulha de um toca-discos com o sulco de um disco ;
(3) imagem ampliada dos sulcos de um disco ;
(4) esquema das vibrações típicas da agulha de um toca-disco quando percorre o sulco de um disco .
Estática, poeira, bactérias, fungos...
Quando o LP entra em contato com o envelope de plástico onde é guardado, há fricção – o que gera uma carga elétrica.
É a eletricidade estática, que deixa o disco ainda mais sujo: quando está carregado, o vinil atrai a poeira em suspensão no ar.
Não tem jeito. Mesmo se você guardar e manusear os seus LPs de forma correta (veja no infográfico), cedo ou tarde eles vão precisar de limpeza.
Mas evite, a todo custo, as receitas "caseiras", com sabão ou detergente – fazem mal ao disco.
A medida mais simples, que menos agride o disco, é borrifar um pouco d’água e, em seguida, secar o LP passando, delicadamente e no sentido anti-horário, uma flanela de limpar óculos.
Não é o ideal – o certo seria usar água destilada e um pano especial, com tratamento antieletricidade estática. Mas ajuda e mal não faz.
Outro método leve, que causa pouco desgaste, é usar uma escova de fibra de carbono.
Ela tem centenas de milhares de "fiozinhos", que penetram nos sulcos para varrer a sujeira. E ao contrário das escovas comuns, de náilon, ajuda a descarregar a eletricidade estática do vinil.
Uma boa opção é a Audioquest Carbon Fiber Brush, que pode ser comprada em www.needledoctor.com (US$ 20, mais imposto e frete).
Às vezes, quando o disco está muito sujo, é preciso recorrer a um fluido de limpeza – geralmente vendido num kit que inclui a escova, como o Stanton VC1.
Os fluidos, quase sempre, são feitos de álcool isopropílico com água destilada. Os demais ingredientes não têm muita importância.
Quando o LP entra em contato com o envelope de plástico onde é guardado, há fricção – o que gera uma carga elétrica.
É a eletricidade estática, que deixa o disco ainda mais sujo: quando está carregado, o vinil atrai a poeira em suspensão no ar.
Não tem jeito. Mesmo se você guardar e manusear os seus LPs de forma correta (veja no infográfico), cedo ou tarde eles vão precisar de limpeza.
Mas evite, a todo custo, as receitas "caseiras", com sabão ou detergente – fazem mal ao disco.
A medida mais simples, que menos agride o disco, é borrifar um pouco d’água e, em seguida, secar o LP passando, delicadamente e no sentido anti-horário, uma flanela de limpar óculos.
Não é o ideal – o certo seria usar água destilada e um pano especial, com tratamento antieletricidade estática. Mas ajuda e mal não faz.
Outro método leve, que causa pouco desgaste, é usar uma escova de fibra de carbono.
Ela tem centenas de milhares de "fiozinhos", que penetram nos sulcos para varrer a sujeira. E ao contrário das escovas comuns, de náilon, ajuda a descarregar a eletricidade estática do vinil.
Uma boa opção é a Audioquest Carbon Fiber Brush, que pode ser comprada em www.needledoctor.com (US$ 20, mais imposto e frete).
Às vezes, quando o disco está muito sujo, é preciso recorrer a um fluido de limpeza – geralmente vendido num kit que inclui a escova, como o Stanton VC1.
Os fluidos, quase sempre, são feitos de álcool isopropílico com água destilada. Os demais ingredientes não têm muita importância.
Agulha
E a agulha? Como limpá-la? O ideal seria utilizar um pincel especial, feito com pelos de marta – mas dificilmente você vai encontrar um à venda hoje em dia.
Então, uma solução segura é utilizar um pincel de pintura artística – aquele bem fininho, facilmente encontrado em papelarias.
Passe o pincel numa linha reta, sempre de trás para frente – do contrário, você agride o cantilever (suspensão da agulha).
Se a agulha estiver muito suja, molhe o pincel em álcool isopropílico – facilmente encontrado em qualquer farmácia.
Craifer
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